Preview – Temporada de Outubro de 2011 (por Kitsune)

A temporada não é das melhores, mas tem as suas esperanças. Confiram aqui as minhas apostas e as minhas dúvidas.

Eu nunca fui um otaku dos mais dedicados. Nunca acompanhei anime da temporada, por exemplo. Na verdade os que leram o perfil dos membros do Video Quest ali em cima sabem que eu sou preguiçoso e não gosto de correr atrás de download (além de não gostar de assistir ou ler no PC). Mas eu curti acompanhar as temporadas recentementes. Descobri ótimos animes, como Madoka Magica, AnoHana, Usagi Drop (estou bem atrasado nesse) e meu querido Sket Dance (sério, gente, ASSISTAM Sket Dance).

Vou tentar de novo nessa temporada. Nem tudo me interessou, obviamente, então, abaixo, estão os animes que eu escolhi acompanhar nessa temporada, e os meus diversos motivos para escolhê-los.

Além disso, CLIQUE AQUI para acessar a tabela completa (em inglês) dos animes da temporada (roubei a imagem do MBB Anikenkai. Valeu, Diogo!) .

Observação 1: Eu DUVIDO que eu consiga mesmo acompanhar tudo isso. Veremos.

Observação 2: É bem possível que eu e a Rah façamos posts comentando os animes, conforme os episódios vão sendo lançados. Já um Video Quest é um pouco mais difícil (de repente naquele esquema de três episódios, por que não?).

Hunter x Hunter

Precisa de sinopse mesmo?

HxH é muito bom. Não cheguei a assistir o primeiro anime com assiduidade quando passava no Animax, mas acompanhava o mangá pela JBC e curtia muito. Infelizmente faz tempo que não leio, e muitos detalhes hoje me escapam. O novo anime é uma ótima oportunidade de relembrar a história, e esperar uma animação decente (não precisa ser nível Akira… é só não ser nível Pokémon). O Qwerty do Subete uma vez me disse que o horário de exibição no Japão, domingo de manhã, evidencia, obviamente, uma produção voltada a crianças, e podem haver cortes em diversas cenas um pouco mais fortes. E HxH é um mangá relativamente violento. Vamos torcer.

Last Exile: Ginyoku no Fam

Esta série não é uma continuação de Last Exile, e sim uma história independente contada no mesmo universo. A personagem principal desta vez é Fam, junto de sua navegadora, Giselle, pilotando sua vanship em busca do “Exile”, em meio à guerra.

Eu não vi o primeiro Last Exile. Está na lista dos animes que fazem a minha mente gritar “KITSUNE, SEU BURRO, POR QUE VOCÊ NÃO VIU LAST EXILE???”Minha desculpa é: quando passava no Animax eu nunca achava o horário certo, e acabei nunca indo atrás do download. Mas duas coisas me fascinavam em Last Exile: 1) A entrada do anime. Eu nem ligo muito para músicas de entrada, mas a de Last Exile é magnífica; principalmente por não usar aqueles JPops genéricos que todo anime usa. 2) O design de produção de Last Exile, com esse visual meio steampunk (tomara que eu tenha usado o termo certo), também é lindo, sem muitos exageros, evocando uma atmosfera de calmaria, com o uso constante das imagens de nuvens e névoa, que contrasta majestosamente com o clima de guerra da história. Eu PRECISO ver Last Exile.

E o melhor: este anime não é continuação! Se você, como eu, não viu a primeira, pode ver essa sem medo. Vou tentar (duvido que eu consiga) acompanhar as duas séries de Last Exile ao mesmo tempo. Torçam por mim.

Chihayafuru

História simples: a garota Chihaya desiste de seu sonho de se tornar top model para dedicar seu tempo ao jogo de cartas tradicional japonês Kurata.

Parece que é o único shoujo/josei da temporada. E eu assisto shounen demais. Quero tentar esse, variar um pouco, abrir os horizontes.

O problema desses animes/mangás de jogo ou esporte é que, a não ser que o autor escreva muito bem, você precisa pelo menos se interessar pelo jogo retratado na história para entrar nela. Do contrário, você se perde demais, e metade da diversão vai por água abaixo. Torço para que a narrativa seja boa o suficiente para que as regras do jogo não sejam importantes; ou para que a autora saiba explicá-las de um jeito orgânico, que não trave a narrativa.

Depende do primeiro episódio. Torço muito para achar um josei interessante.

Obs. Pelo mostrado no PV, a arte do mangá é linda. Tomara que o anime esteja a altura.

Phi Brain: Kami no Puzzle

O garoto Kaito adora puzzles, quebra cabeças, mistérios. Ele é convidado pelo conselho estudantil de sua escola para o Phi Brain, que é aparentemente uma área especial da escola onde há o misterioso Puzzle de Deus. Kaito resolve esse puzzle, e agora deve combater a organização POG, que está por trás destes mistérios.

A palavra aqui é QUEBRA-CABEÇA, uma premissa também usada por outro anime que gostei muito (e outro que acabei não assistindo até o fim – vocês perceberam o padrão aqui, né?), Kaiji. Acho que é daqueles animes que não dependem de uma grande trama, e sim da criatividade dos roteiristas em criar mistérios interessantes e soluções à altura. Portanto, se os autores conseguirem me prender episódio a episódio com a sua criatividade, já estou mais que satisfeito.

Guilty Crown

Depois que um vírus assolou o Japão, o país se vê sob o domínio de uma organização chamada GHQ. Nosso herói, Ouma Shu, possui o estranho poder de manipular/criar armas com a sua mão direita. Ele entra para uma força de resistência chamada Undertaker, onde ele pilotará mechas para combater o domínio da GHQ.

É. TODO MUNDO vai assistir Guilty Crown. A arte parece muito bonita, os trailers estão de encher os olhos, o diretor,  Araki Tetsurou, é o mesmo diretor do anime de Death Note (bom sinal), os fãs curtem os estúdios responsáveis (Aniplex e Production I.G.), e ainda vai ser transmitido no mítico bloco NoitaminA da televisão japonesa, famoso por vários dos maiores sucessos de crítica recentes, como Usagi Drop e AnoHana.

Eu, sinceramente, não ligo pra nada disso. Nunca fui de prestar atenção em estúdios ou diretores de anime (falha minha), e o bloco que transmite o anime na TV JAPONESA não faz diferença pra mim (mas não deixa de ser uma pista da possível qualidade do anime, dado o histórico).

OK. Japão dominado, jovem com poderes estranhos, mechas, força de resistência. Na base, é bem Code Geass mesmo, como dizem (e a última vez que vi compararem algo a Code Geass foi com Sacred Seven, e aquilo é pavoroso). Mas isso não quer dizer nada, vai depender da abordagem e da execução. Com um país dominado, essa situação política e a possível repressão serão levados a sério? Ou é só mais um anime de porrada com um plano de fundo interessante porém desperdiçado? Vai ter comédia também? Tem espaço para comédia num cenário como esse? Vai ter fanservice? Diz que não vai ter fanservice! Diz que eles não estarão ainda na escola, por favor! Aliás, mesmo que tenha tudo isso que eu citei acima, e que eu não gosto, ainda pode ser bom, oras! Deixe de preconceito, Kitsune!

Eu ainda estou desconfiado. Altas chances de potencial desperdiçado. Como eu sou um cara radical, tudo vai depender dos primeiros episódios. Conto pra vocês depois de ver.

Ben-To

You Satou vai ao supermercado, a fim de comprar um simples bento, aquelas marmitas japonesas. Quando encontra uma em promoção, pela metade do preço, ele cai inconsciente. Mal sabia ele que havia entrado no competitivo submundo das batalhas do “Combate de Sobrevivência do Supermercado”, onde guerreiros lutam por bentos pela metade do preço.

Certo. Acalmem-se. Eu sei.

É babaca. Bastante.

Mas existe o babaca mal feito, que não sabe que é idiota (Midori no Hibi, na minha opinião, é um exemplo), e existe o babaca que sabe muito bem o que está fazendo, e se leva a sério sabendo que o público não vai fazer o mesmo (Sakigake Cromartie Highschool).

Ben-To pode ser uma grande bomba. Mas também pode ser linda e epicamente imbecil. Eu quero acreditar no segundo.

Lupin III

Não será, infelizmente, uma nova série, e sim mais um dos filmes produzidos frequentemente para a franquia Lupin III, o ladrão cafajeste mais amado do Japão.

Mesmo assim, só tenho uma coisa a dizer.